domingo, fevereiro 15, 2009

Estudo do PSD diz que PS mantém maioria absoluta em Almeirim

Se o vereador Francisco Maurício, eleito pelo PS mas incompatibilizado com o presidente da Câmara de Almeirim, encabeçasse uma lista às próximas autárquicas não conseguiria tirar a maioria absoluta ao socialista Sousa Gomes. A conclusão resulta de um estudo de opinião do PSD feito recentemente em Almeirim para avaliar a influência que o vereador teria nas eleições autárquicas deste ano no concelho e se a guerra política que tem mantido com o presidente socialista poderia resultar em mais valias para os sociais-democratas.

Segundo fonte do PSD, verificou-se que se as eleições fossem agora Francisco Maurício obteria menos votos que o actual vereador do PSD na câmara, Pedro Pisco dos Santos, que ficaria atrás da verea-

dora Manuela Cunha, da CDU. Segundo o mesmo responsável, o estudo permite tirar a conclusão que a acção do vereador, que chegou a ser vice-presidente da câmara e que actualmente se assume como independente, tem tido um efeito de desgaste no PS “muito residual”.

O estudo conclui que Francisco Maurício iria “roubar” votos ao PS, à CDU e ao PSD, mas em números muito pequenos, o que traduz que poderá ter influência apenas em alguns descontentes com os seus partidos. No caso de Francisco Maurício encabeçar uma lista do PSD, o resultado do partido em Almeirim não seria muito melhor que se o cabeça de lista for o actual vereador Pedro Pisco.

Francisco Maurício e Sousa Gomes incompatibilizaram-se há mais de dois anos. Maurício pediu a demissão dos pelouros que tinha na autarquia mas continuou como vereador. O PS retirou-lhe a confiança política e sugeriu que se devia demitir das suas funções. Justificava que este tenta bloquear todas as deliberações propostas em reunião de câmara, votando contra.

Maurício está ainda envolvido num processo com a chefe de gabinete de Sousa Gomes por causa de um concurso para três chefes de secção do município. Rosa Nascimento concorreu e ficou em último lugar. Fez um recurso da decisão que deu origem a uma acta do júri do concurso, cujo presidente era Francisco Maurício, que a apelidou de arrogante além de outras considerações pouco abonatórias. Rosa Nascimento apresentou queixa por difamação e o caso vai começar a ser julgado em Fevereiro.

Fonte: O Mirante

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